No entanto, essa prática também tornava o banco vulnerável - se um grande número de depositantes exige o dinheiro de volta ao mesmo tempo (em uma "corrida ao banco"), o banco talvez não seja capaz de fornecê-lo, porque terá usado o dinheiro dos depositantes para fazer empréstimos de longo prazo e mantém apenas uma fração da quantia dos depositantes em dinheiro vivo. Esse risco é calculado, e a vantagem do sistema é fazer a ligação entre poupadores e tomadores de empréstimo.
O financiamento do comércio internacional era um negócio de alto risco na Europa do século XIV. Envolvia tempo e distância e, por isso, sofria do que se chama de "problema fundamental da troca" - o perigo de que alguém fuja com a mercadoria ou o dinheiro depois de feito o acordo. Para resolvê-lo, criou-se a "letra de câmbio", papel que comprovava a promessa do comprador de pagar pelos bens em determinada moeda, quando chegassem. O vendedor das mercadorias também podia vender a letra imediatamente para arrecadar dinheiro. Os bancos mercantis italianos tornaram-se hábeis com as letras de câmbio, criando um mercado monetário internacional.
As letras de câmbio, como esta, passaram a ser os cheques bancários comuns |
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