O francês Anne-Robert-Jacques Turgot era um dentre um pequeno grupo de pensadores conhecidos por fisiocratas, que acreditavam que a riqueza nacional vinha da agricultura. O duplo interesse de Turgot na tributação e na produção da terra levou-o a elaborar a teoria que explica como a produção de cada trabalhador extra muda conforme mais trabalhadores são adicionados ao processo produtivo.
Um colega fisiocrata, Guerneau de Saint-Péravy, sugeriu que para cada trabalhador a mais o montante de produção adicional é constante; em outras palavras, cada trabalhador a mais acrescenta a mesma produção que o anterior. Porém, em 1767, Turgot ressaltou que um solo sem preparo produz muito pouco quando semeado. Se o solo é arado uma vez, a produção aumenta; duas vezes, ela pode quadruplicar. No final, o trabalho a mais passa a acrescer cada vez menos à produção, porque se exaure a fertilidade do solo.
A ideia de Turgot é que adicionar um fator variável (trabalhadores) a um fator fixo (terra) faz o último trabalhador adicionar menos à produção do que o primeiro.
Conhecido como "rendimentos marginais decrescentes", este é um dos mais importantes pilares da teoria econômica moderna. Explica não só por que custa mais produzir mais, mas também por que os países lutam para ficar ricos se a população cresce sem melhorias tecnológicas.
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Anne-Robert-Jacques Turgot
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