Banco Medici

Há muito tempo as pessoas fazem empréstimo. Existem provas de que essas atividades ocorriam há 5 mil anos na Mesopotâmia (atual Iraque), na aurora da civilização. Mas os sistemas bancários modernos só surgiram no século XIV, no norte da Itália.
A palavra "banco" vem do italiano com o mesmo sentido do lugar onde os banqueiros se sentavam para fazer negócios. No século XIV, a península italiana era uma terra de cidades-estado que usufruíam a influência e os ganhos do papado em Roma. A península tinha localização ideal para o comércio, entre a Ásia, a África e os países emergentes da Europa. A riqueza começou a se acumular, sobretudo em Veneza e Florença. Veneza tinha poder marítimo. Aí se criaram instituições para financiar e garantir as viagens. Florença centrava-se na atividade fabril e no comércio com o norte da Europa, e lá comerciantes e financistas se reuniram no Banco Medici.
Florença já era lar de famílias de banqueiros, como Peruzzi e Bardi, e de diferentes agentes financeiros - de agiotas, que emprestavam dinheiro garantido por pertences pessoais, a bancos locais, que lidavam com moedas estrangeiras, aceitavam depósitos e davam empréstimos a empresas locais. O banco fundado por Giovanni di Bicci de Medici em 1397 era diferente.
O banco Medici financiava o comércio internacional de artigos como lã. Diferia dos bancos existentes em três aspectos. Primeiro, cresceu bastante. No apogeu, sob o comando do filho do fundador, Cosme, tinha filiais em onze cidades, como Londres, Bruges e Genebra. Segundo, a sua rede foi descentralizada. As filiais eram geridas não por um empregado, mas por um sócio menor, que dividia os lucros. A família Medici, em Florença, consistia nos sócios principais, supervisionando a rede, ganhando a maior parte do lucro e ganhando a maior parte do lucro e mantendo a marca da família, que simbolizava a sólida reputação do banco. Terceiro, as filiais recebiam grandes depósitos de poupadores ricos, multiplicando o crédito que se poderia dar por uma quantia modesta de capital inicial, multiplicando os lucros do banco.
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