Definições de Economia

Em 1932, o economista britânico Lionel Robbins provocou polêmica ao publicar Um ensaio sobre a natureza e a importância da ciência econômica, que continha uma nova definição de economia. Robbins definiu-a como ciência das ações humanas diante de recursos limitados com vários usos. Baseou sua definição no fato de que as necessidades humanas são infinitas, mas há apenas uma quantidade finita de recursos.
Quando uma carência é atendida, outra lhe toma o lugar. Contudo, existem apenas recursos limitados (terra, mão de obra, empreendedorismo e capital) para satisfazer esses desejos. Escassez significa que nem todos os desejos podem ser atendidos.
Necessidades Ilimitadas + Recursos Limitados = Escassez

A tensão entre necessidades ilimitadas e recursos limitados é a base da economia. Todo recurso tem um uso alternativo - por exemplo, se um campo é usado como pasto, ele não pode dar uma safra ao mesmo tempo. Isso significa ter de decidir a melhor maneira de usar os recursos. Robbins acreditava que esse fosse o problema de qualquer sociedade - decidir quais e quantos bens produzir, a fim de satisfazer os consumidores. É a própria escassez de recursos que lhes dá o valor que têm.
Hoje a definição de Robbins é bastante aceita, mas há quem diga que a economia deve ser vista com mais amplitude - uma investigação de como as sociedades geram recursos ao longo do tempo.

Curiosidades:

  • O economista americano Milton Friedman endossa a definição de Robbins, mas amplia os limites do que este definiu como economia.
  • O economista americano Gary Becker definiu a economia, em Economic Theory, como "o estudo da distribuição de recursos escassos para satisfazer fins conflitantes".
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